Número de pets no Brasil é cada vez maior

Quase 1/2 dos lares no Brasil tem ao menos um cachorro

Tanto faz o sexo, a idade, a raça ou a religião: se tem uma coisa que une a maioria dos brasileiros é a paixão por animais de estimação! Não à toa, isso se reflete no número de pets no Brasil.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46,1% dos domicílios têm pelo menos um cachorro e 19,3% têm pelo menos um gato. 

Ainda segundo os dados da pesquisa realizada pelo IBGE, 47,9 milhões de domicílios do país têm no mínimo um cão ou gato, demonstrando a força e o potencial do mercado pet brasileiro.

De acordo com o censo realizado em 2019 pelo Instituto Pet Brasil também com base em dados do IBGE, o país tem 139,3 milhões de pets, o que faz de nós a terceira maior população de animais de estimação do mundo, atrás apenas de Reino Unido e Estados Unidos.

Entre os animais que mais cresceram em lares brasileiros, o gato é o que mais teve destaque, com alta de 8,1% de 2013 a 2018. Peixes, répteis e pequenos mamíferos também apareceram mais vezes no período.

Quanto à localização, a região Sudeste é a que tem maior concentração de pets no Brasil (47,4%), seguida por Nordeste (21,4%), Sul (17,6%), Centro-Oeste (7,2%) e Norte (6,3%), o que significa que a quantidade de pets acompanha a densidade populacional brasileira.

Número de pets no Brasil cresce na pandemia

Durante a pandemia do coronavírus, o isolamento social imposto como medida sanitária parece ter intensificado a relação humana com os animais, estimulando inclusive o aumento no número de pets adotados no Brasil. 

De acordo com o Radar Pet 2021, levantamento realizado pela Comissão de Animais de Companhia (Comac) com tutores e veterinários de cães e gatos em todo o Brasil, 30% de todos os pets avaliados pelo estudo foram adquiridos durante esse período.

Além disso, 23% dos entrevistados nesta mesma pesquisa admitiram ter adotado seu primeiro pet na pandemia. Segundo o estudo, a maior parte destas pessoas declarou viver sozinha (38%) ou em casal sem filhos (28%). 

No entanto, a tendência de busca por companhia animal em um momento difícil como a pandemia não chega a surpreender, afinal os pets são ótimos parceiros de vida e muito importantes para a manutenção da saúde mental dos humanos.

*Conteúdo atualizado e ampliado em setembro de 2021

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